29/01/2008

Nova terapia reduz uso de remédios em transplantados Depois do transplante, paciente tem que tomar remédios pelo resto da vida Cientistas americanos descobriram dois novos tratamentos para evitar que pacientes transplantados tenham que tomar remédios imuno-supressores – para evitar a rejeição do órgão – pelo resto da vida, segundo artigos publicados na revista especializada New England Journal of Medicine. Os tratamentos envolvem o implante de células sangüíneas ou da medula óssea no paciente a receber o órgão doado. Os remédios imuno-supressores encorajam a aceitação do órgão pelo paciente, mas têm vários efeitos colaterais, entre eles o aumento do risco de câncer, da pressão sangüínea e do colesterol. A menos que o órgão seja doado por um gêmeo idêntico, a reação do corpo é rejeitá-lo, como um invasor. Mesmo os órgãos de doadores compatíveis exigiam o consumo dos imuno-supressores e médicos vêm trabalhando há anos em alternativas para impedir a rejeição e reduzir a necessidade dos remédios. Alternativas No primeiro estudo, realizado na Universidade de Stamford, nos Estados Unidos, um homem que recebeu um rim de seu irmão passou dois anos sem tomar os remédios, depois que os médicos interferiram em seu sistema imunológico com tratamento que combinava irradiação, tratamentos com anticorpos e infusão de células sangüíneas do irmão. O tratamento criou uma espécie de célula imune “pacificadora”, que parece apta a evitar o ataque contra o órgão doado. “A idéia de se livrar dos remédios tem um tremendo apelo entre os pacientes”, afirmou o principal autor do estudo, John Scandling. “Até agora há esperança, mas ainda temos um longo caminho pela frente.” Destruindo a medula óssea O segundo estudo foi conduzido no Hospital Geral de Massachusetts, onde cinco pacientes receberam tratamento que destruiu parcialmente suas medulas ósseas, e com elas os glóbulos brancos, que causam a rejeição. Essa medula foi então substituída por um enxerto da medula do doador, e em seguida eles receberam o rim. Um deles rejeitou o órgão, mas até agora os outros quatro têm vivido com funções renais normais e sem remédios. Um deles fez o transplante há cinco anos. O médico Robert Higgins, especialista britânico em transplante de rins, afirmou que os dois estudos são animadores, mas disse ter algumas reservas em relação ao de Massachusetts. “Enquanto esses resultados iniciais são encorajadores, o tratamento envolvido em destruir a medula óssea pode ameaçar a vida do paciente.” Segundo ele, “como em todas as partes do mundo, o principal problema para os transplantes ainda é a falta de órgãos”।
Problemas e infecções comuns entre quem tem HIV

Candidíase e herpesA candidíase é uma infecção fungal que geralmente atinge a boca, garganta ou vagina। O vírus da herpes pode causar feridas tanto na boca quanto nos digitais.
As duas infecções, comuns entre a população em geral, ocorrem com maior freqüência entre os portadores de HIV, mesmo entre aqueles com a contagem de CD4 relativamente alta।
Sintomas: a candidíase causa feridas brancas, deixa a boca seca e provoca dificuldades para engolir। A herpes provoca bolhas dolorosas na área afetada.
TuberculoseA doença é a maior responsável pela morte de pacientes com Aids no mundo। Muitos países enfrentam uma dupla dose de epidemias: a da Aids e a da tuberculose.
Muitas pessoas são portadoras da bactérias causadora do tuberculose, mas apenas uma parcela desenvolve a doença। Entre os portadores do HIV, porém, o número de casos de tuberculose é 30 vezes maior.
A tuberculose ataca inicialmente os pulmões। Posteriormente pode atingir também os nódulos linfáticos e o cérebro.
Sintomas: tosse severa, muitas vezes com sangue, dor no peito, fatiga, perda de peso, febre e suores noturnos।
Cânceres do Sistema ImunológicoOs portadores do HIV enfrentam maior risco de desenvolver cânceres do sistema imunológico, conhecidos como Linfomas Não-Hodgkin। A doença pode atingir qualquer parte do corpo, incluindo o cérebro e a espinha, e provocar a morte no período de um ano.
O câncer pode surgir com qualquer contagem de CD4 e é geralmente tratado com quimioterapia. Sintomas: inchaço dos nódulos linfáticos, febre, suores noturnos e perda de peso।
Sarcoma de KaposiO Sarcoma de Kaposi é um tipo de câncer comum entre homens portadores do HIV। A doença causa manchas vermelhas ou roxas na pele. Também pode afetar a boca, os nódulos linfáticos, o aparelho gastro-intestinal e os pulmões. Com isso, pode se tornar fatal. O Sarcoma de Kaposi geralmente atinge pacientes com contagem de CD4 inferior a 250, mas tende a ser mais grave quando a contagem é menor.
Sintomas: lesões na pele, falta de ar (caso o pulmão seja atingido), sangramento (se o aparelho gastro-intestinal for afetado)।
Pneumonia A pneumonia é historicamente uma das maiores causas de morte entre os portadores de HIV, mas agora já pode ser tratada e prevenida com medicamentos। A doença costuma atingir o pulmões. Também pode afetar os nódulos linfáticos, o baço, o fígado e a medula. Geralmente ocorre nos casos de contagem de CD4 inferior a 200.
Sintomas: febre, tosse seca e dificuldade em respirar।
Infecções cerebraisOs pacientes com HIV são vulneráveis a duas infecções que muitas vezes afetam o cérebro। Uma delas é a toxoplasmose, provocada por um parasita encontrado em animais. A outra é causada pelo cryptococcus, uma bactéria encontrada no solo, que causa meningite e pode levar o paciente à coma e à morte. A incidência dos dois casos é mais comum quando a contagem de CD4 é inferior a cem.
Sintomas: dor de cabeça, febre, dificuldades de visão, náusea e vômito, fraqueza em um dos lados do corpo, dificuldade em respirar (toxoplasmose) e rigidez na nuca (meningite). Infecção no intestino (MAC)A MAC (Complexo Mycobacterium Avium, na sigla em inglês) é causada por uma bactéria encontrada na água, na poeira, no solo e em fezes de pássaros। Ela atinge o intestino. Pode também se alastrar pelo sangue e afetar outras partes do corpo. A doença costuma atingir pacientes com contagem de CD4 inferior a 75.
Sintomas: cólicas, náusea e vômito, febre, suores noturnos, perda de apetite e de peso, fadiga e diarréia।
Risco de cegueira (Citalomegalovirose)A citomegalovirose é uma infecção viral da família da herpes। Nos portadores de HIV, costuma causar a morte das células da retina। Essa doença, conhecida como retinite, pode provocar cegueira rapidamente se não tratada। A citomelovirose também pode afetar outras partes do corpo. O quadro pode atingir pessoas com contagem de CD4 inferior a cem, mais é mais comum em números inferiores a 50. Sintomas (retinite): visão embaçada e prejudicada por pontos negros que se movem e pontos cegos.
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20/01/2008

Informações confiáveis sobre saúde na internet

Consulta virtual eficaz

Discuta com um médico as informações encontradas na internet. Mesmo estudos científicos sérios e conclusivos podem não ser aplicáveis ao seu caso. Isso porque detalhes como a amostra pesquisada ou o número de evidências semelhantes na literatura médica podem definir quanto um novo estudo é, de fato, relevante para o paciente. Leigos raramente conhecem ou prestam atenção a esses dados. Ouvir um especialista evita sustos à toa e tratamentos inadequados

PROGRAMA NACIONAL DE DST/AIDS LANÇA NOTA TÉCNICA SOBRE VACINA DE FEBRE AMARELA PARA SOROPOSITIVOS
14/01/2008 - २२ह३०
No início da noite desta segunda-feira (14) o Programa Nacional de DST/Aids (PN) lançou uma nota técnica sobre a vacina de febre amarela em soropositivos। Uma das principais recomendações do documento é que o paciente deve tomar a dose contra a doença se tiver com contagem CD4 acima de 200 células por mm³ e assintomático para a Aids। O texto do PN afirma que a vacina “não seja administrada em pacientes com HIV que estejam sintomáticos, independente da contagem de Linfócitos CD4+”। Mesmo assim, a administração deve ser avaliada antes por um médico sobre o risco-benefício para o portador do HIV। Confira esta e outras recomendações no documento, a seguir।Nota Técnica nº 05/08Assunto: Orientações sobre o uso da vacina contra Febre Amarela em pessoas que vivem com HIV e doentes de Aids1 – Indivíduos com deficiência imunológica associada ao HIV têm risco mais elevado de desenvolver complicações após administração da vacina contra Febre Amarela (complicações pós-vacinais), assim como podem apresentar resposta imunológica protetora menos consistente do que a população geral. 2 - A vacina contra Febre Amarela é constituída de vírus atenuado. Sua administração em pessoas infectadas pelo HIV deve ser condicionada à avaliação médica do risco-benefício para o paciente. 3 - Conforme o comunicado emitido em 11 de janeiro de 2008 pelo Ministério da Saúde – “Mortes de macacos e a prevenção de febre amarela no Brasil, 2007 e 2008” a vacinação para a Febre Amarela está sendo intensificada nos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal e indicada para as pessoas que se deslocaram para todos os estados e municípios do Maranhão e Minas Gerais, para os municípios localizados aos sul do Piauí, oeste e sul da Bahia, norte do Espírito Santo, noroeste de São Paulo e oeste dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.4 – O comunicado supracitado contra-indica a administração da vacina para pessoas com imunodeficiência grave associada ao HIV. Complementarmente, “Recomendações para o Tratamento Anti-retroviral em Adultos 2008”, indicam que a vacina contra a febre amarela pode ser recomendada para pessoas que vivem com o HIV, sempre levando-se em consideração a condição imunológica do paciente e o risco de transmissão definido pela sua situação epidemiológica local, podendo ser indicada para pacientes assintomáticos que tenham contagem de Linfócitos T CD4+ células/mm³ maior ou igual a 200 células/mm³.5 – Recomenda-se que a vacina contra Febre Amarela não seja administrada em pacientes com HIV que estejam sintomáticos, independente da contagem de Linfócitos CD4+ , e em pacientes assintomáticos que apresentam contagem de Linfócitos CD4+ inferior a 200 células/mm³ (imunodeficiência grave). Nesses casos, deve-se adiar a administração da vacina até que um grau satisfatório de reconstituição imune seja obtido com o uso de terapia anti-retroviral, proporcionando melhora na resposta vacinal e redução no risco de complicações pós-vacinais.6 – Ressalta-se que a administração de vacinas em pessoas que vivem com HIV, incluindo a vacina contra Febre Amarela, acarreta falsa e transitória elevação de carga viral sangüínea e falsa transitória queda na contagem de Linfócitos T-CD4+. Recomendamos, portanto, que os pacientes evitem coletar exames de carga viral do HIV e contagem de Linfócitos T-CD4+ nas quatros semanas subseqüentes à administração de qualquer vacina. Brasília, 14 de janeiro de 2008Orival Silva Silveira Fonte: Programa Nacional de DST/Aids
Software ajuda a atualizar coquetel anti-HIV
Luigi पर्रिनी
O Grupo de Pesquisas em Bancos de Dados do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, juntamente com o Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde (PNDS/AIDS), desenvolveu um software que ajuda os médicos de todo o Brasil a saberem quais drogas devem ser ministradas na formulação de coquetéis anti-HIV. Desde 2005 em funcionamento, o programa localiza as mutações genéticas do vírus e, por meio de um conjunto de regras pré-estabelecidas por um grupo de especialistas da USP, Fundação Pró-Sangue, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), indica a quais medicamentos o vírus está resistente. Essas regras são conhecidas como o “algoritmo brasileiro”. O HIV é um vírus com alta taxa de mutação, o que facilita o surgimento de resistência ao coquetel de drogas ministrado aos portadores da doença. “Essa resistência é, atualmente, o principal fator que leva os portadores do vírus a não controlarem a infecção decorrente da síndrome”, explica João Eduardo Ferreira, professor do IME e integrante do projeto de desenvolvimento do software. Sempre que ocorre falha no tratamento, o vírus replica em outra parte do gene, e aumenta a chance de trechos nos quais o coquetel não atua serem selecionados. “Para a detecção desse problema, é indicada a realização do teste de genotipagem”, afirma Ferreira. O teste, sofisticado e individualizado, necessita do seqüenciamento de dois genes do vírus. “O HIV foi o primeiro vírus para o qual o teste de genotipagem foi introduzido na prática clínica”, explica o professor do IME. O PNDS/AIDS desenvolveu uma rede com 14 laboratórios em todo o País, denominada Rede Nacional de Genotipagem (Renageno), para a realização de cerca de 6 mil testes anuais. Cerca de 500 médicos foram capacitados para a análise dos resultados do teste. “Algoritmo brasileiro” O algoritmo, em termos da ciência da computação, é uma seqüência de instruções e processos matemáticos necessários para a determinação de uma certa condição; o do HIV é “um conjunto sofisticado de regras ordenadas que muda ao longo do tempo”, explica Ferreira। Esse “conjunto sofisticado” é um desafio computacional que motivou o interesse pelo desenvolvimento do software. “As regras, nesse caso, têm história. O que é válido hoje pode não ser amanhã”, afirma o pesquisador. “O conjunto de regras muda toda hora, além de ser complexo e extenso”. Ainda não existe um algoritmo aceito pela comunidade cientifica internacional, e o desenvolvimento de um algoritmo próprio facilitou o treinamento dos médicos pelos especialistas e permitiu uma resposta às necessidades locais de tratamento. Outra particularidade do programa é que não há necessidade de uma atualização do software por especialistas em computação, mesmo que as regras precisem ser repostas. Cada redefinição do médico, baseada nos exames, gera um novo algoritmo para identificar um novo conjunto de regras. O software é integrado por toda Rede Pública de Saúde em nível federal e é sustentado pelo PNDS/AIDS, que requereu o desenvolvimento do programa em 2004. Cerca de 180 mil pacientes recebem medicamentos anti-retrovirais pelo Ministério da Saúde. O IME hospeda os algoritmos que alimentam os computadores integrados à rede que utiliza os softwares. Mais informações: (0XX11) 3091-6147
Fonte: Agência USP
Novo remédio contra a aids é aprovado nos एकुआ
As autoridades da saúde dos Estados Unidos deram hoje seu sinal verde para um novo medicamento contra a infecção do vírus de imunodeficiência humana (HIV) em adultos।A Administração Federal de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) informou em comunicado que o medicamento, chamado Etravirine, é recomendado para pacientes que não apresentaram resultados com outros tratamentos anti-retrovirais.Acrescentou que a autorização foi emitida depois de se observar uma atividade anti-HIV contra cepas mutantes que resistem a outros tratamentos."Este é outro importante produto para muitos pacientes com a infecção do HIV que não respondem aos medicamentos disponíveis", disse Debra Birnkrant, diretora da Divisão de Produtos Antivirais da FDA.A FDA assinalou que os efeitos colaterais mais comuns do medicamento são reações de pele e náuseas.Washington, 18 jan (EFE).- As autoridades da saúde dos Estados Unidos deram hoje seu sinal verde para um novo medicamento contra a infecção do vírus de imunodeficiência humana (HIV) em adultos.A Administração Federal de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) informou em comunicado que o medicamento, chamado Etravirine, é recomendado para pacientes que não apresentaram resultados com outros tratamentos anti-retrovirais.Acrescentou que a autorização foi emitida depois de se observar uma atividade anti-HIV contra cepas mutantes que resistem a outros tratamentos."Este é outro importante produto para muitos pacientes com a infecção do HIV que não respondem aos medicamentos disponíveis", disse Debra Birnkrant, diretora da Divisão de Produtos Antivirais da FDA.A FDA assinalou que os efeitos colaterais mais comuns do medicamento são reações de pele e náuseas.
Fonte: EFE

10/01/2008

TEM PERGUNTAS QUE A GENTE FAZ LOGO, TEM OUTRAS QUE A GENTE DEIXA PRA FAZER OUTRO DIA। ASSIM, UMA DÚVIDA SIMPLES PODE VIRAR UM TORMENTO COMO, POR EXEMPLO, NÃO BEIJAR NA BOCA POR TER VISTO UMA GOTINHA DE SANGUE NA GENGIVA ENQUANTO ESCOVAVA OS DENTES. PODE SER, TAMBÉM, QUE O MENINO PASSE POR ANTIPÁTICO POR NÃO QUERER EMPRESTAR UM SABONETE. SEM FALAR NA MENINA QUE TEM VERGONHA DE PERGUNTAR SE PODE TRANSAR SEM CAMISINHA COM O NAMORADO, JÁ QUE ELE TAMBÉM É SOROPOSITIVO. POR ESSAS E OUTRAS, CONVIDAMOS ALGUNS MENINOS E MENINAS A DEIXAREM A VERGONHA EM CASA E IREM AO HOSPITAL DOS SERVIDORES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CONVERSAR COM UM DOS MÉDICOS DE LÁ, O INFECTOLOGISTA LUIZ FERNANDO CABRAL PASSONI. ELES APROVEITARAM A OPORTUNIDADE PRA BOTAR A BOCA NO TROMBONE.
Meu namorado também é soropositivo। Agente pode transar sem camisinha?Não. Sempre há o risco de vocês se infectaremcom um vírus mais resistente aos remédiosusados no Brasil contra a aids. Se você se infectarde novo, pode atrapalhar muito o tratamento.
De vez em quando minha gengiva sangraenquanto escovo os dentes ou passofio dental। Quando isso acontece, posso dar beijo na boca?Se for só uma gotinha de sangue no momentode escovar os dentes, pode. Nesse caso, a quantidade de sangue é muito pequena e a própria saliva produz uma substância contra o vírus. Mas ninguém deve beijar com a boca machucada, seja portador do HIV ou não.
Todo mundo sabe que o HIV não passa pelo copo, nem pelo talher।Mesmo assim,tem gente que não gosta de usar a mesma louça que eu. Por quê?O hábito de separar louça de quem tem alguma doença é antigo. Vem da época em que havia muita tuberculose, mas nem a tuberculose passa pela louça. Não fazia sentido separar a louça de quem tinha tuberculose,como não tem sentido separara louça de quem tem HIV. Mesmo assim, algumaspessoas mantiveram o hábito e opreconceito. Isso é uma bobagem!
E se, em vez de usar camisinha, a gente tirar na hora agá?Não adianta। O risco é o mesmo de transar sem camisinha, porque o homem solta um pouco de esperma antes de gozar. É bom lembrar que a secreção que a mulher produz navagina também transmite HIV.
Pode dividir alicate de unha?O problema maior do alicate de unha paraquem já tem o HIV é o risco de contrair outrosvírus, como o da hepatite B e o da hepatite C।Alicate pode ser perigoso principalmente quandose tira “bife”।
Se eu sofrer um acidente de carro e for socorrido por uma pessoa que não tenha luvas na hora, ela pode ser contaminadapelo meu sangue?O vírus só vai sobreviver se entrar no outrocorpo, ou seja, se infectar outra célula।Se uma pele intacta (sem machucado)tiver contato com o sangue contaminadonada acontece.
Meu sabonete só eu que uso।Também separo minha toalha de banho.Não é melhor?O HIV não é transmitido pelo sabonete nempela toalha de banho.
E mordida de mosquito? Lá em casa tem um monte de pernilongo।Mordida de mosquito não transmite HIV. Sepreocupar com mosquito é delírio!
Às vezes minha irmã quer usar meus brincos।Posso emprestar?Pode.O brinco não tem contato com o sangue, só com a pele. Só haveria risco se houvesse sangue no buraco da sua orelha e você passasse o seu brinco mediatamente para sua irmã. Com o piercing é a mesma coisa.
Meu filho adora me abraçar e me beijar no rosto। Como ele só tem um ano, tenho medo que pegue o HIV assim.Beijar e abraçar não passa o HIV.
E se a mulher é soronegativa, mas ohomem é soropositivo?Nesse caso, eles podem recorrer à inseminação artificial com lavagem do esperma।Assim, a mulher já recebe o esperma sem o vírus. Converse com o seu médico sobre isso.
Minha médica só fala que meu CD4 está bom। O que quer dizer?As células CD4 são as células do corpo que nos protegem contra várias infecções. O HIV destrói as células CD4 e, então, todo dia nosso organismotem que produzir novas células paraque o seu número esteja bom, ou seja, sempreacima de 200 por mililitro de sangue. Melhor ainda se acima de 350.
Posso engravidar e dar de mamar?Não pode amamentar। O neném não podenem botar a boca no peito porque corre o risco de pegar HIV pelo líquido que sai do peito antes do leite. Se a mulher que tem o HIV engravida e não faz nada, ela tem uma chance de 30 a 40% de passar o HIV para o neném. Se ela for medicada durante a gravidez, tem de 1 a 2% de chance.
Quando descobri o HIV tive depressão।Depressão mata?Se for muito grave, a depressão pode matar.A pessoa pode deixar de se alimentar e morrerpor desnutrição. Por outro lado, a depressãodiminui as defesas do organismo e qualquercombate ao HIV depende dessasdefesas. Mas, quando a pessoa descobre quetem HIV, é normal que ela fique deprimida porum tempo. Se sentir algo de estranho, falecom o seu médico.
Pensei que o pai da minha filha tinha morridode aids,mas o atestado de óbito diz que ele morreu de insuficiência respiratória।Por quê?Se o atestado de óbito diz que ele morreu de insuficiência respiratória, o que o levou à mortefoi o fato de os pulmões não estarem funcionando.Isso acontece, em geral, em casos depneumonia, tuberculose ou infecção generalizada.O pai da sua filha não devia estar fazendo o tratamento direito, porque o HIV destruiu as defesas do organismo dele.
A cesariana é mais segura que o partonormal?Não। Durante a gestação, o medicamentoevita que o vírus passe pelo cordão umbilical.Mas ele também pode passar para o bebê na hora do parto, seja na cesariana ouno parto normal. A indicação da cesariana deve ser avaliada caso a caso.
Por quantos anos uma pessoa com HIVpode ficar bem sem tomar remédio?De sete a dez anos। Nesse período o seu organismo está em equilíbrio com o vírus – o organismo repõe o que o vírus destrói em quantidade de células. Em casos raros, esse período é de apenas três anos. Em outros casos, também raros, o organismo se mantém em equilíbrio com o vírus por 15 anos.
Dizem que ninguém morre de aids। Como assim?Quando o HIV destrói as células CD4, ele destróinossas defesas e, então, várias infecções e vários tipos de câncer podem ocorrer. São essas doenças que podem levar à morte se não forem tratadas a tempo. Se o seu CD4 está bom e se você toma os remédios direito, você está protegido dessas doenças.
Se eu não posso transar sem camisinha, como vou engravidar?Existem alternativas। Converse com o seu médico sobre isso।
Depois que eu começar a tomar remédio, vou poder ser jogador de basquete? Tenho medo de ter problemas com o exame antidoping।O antidoping não tem nada a ver com o antiretroviral.Ninguém pode ser proibido de praticar esporte.
Quer tirar suas dúvidas?Escreva parajovem@saberviver.org.br
fonte revista saber viver