14/12/2007

EUA: regras para entrada de pessoas com हिव
2007/12/12 08:50José Pestana, da Agência लूसा
Nova proposta para portadores do vírus da SIDA cria polémica Uma nova proposta para permitir a entrada nos Estados Unidos de pessoas portadoras do vírus HIV está ser largamente criticada por organizações médicas e humanitárias. Em 2006, por ocasião do Dia Mundial da SIDA, o presidente norte-americano, George W. Bush, prometeu reformar uma lei aprovada no início da epidemia de SIDA que proíbe a entrada nos Estados Unidos de estrangeiros infectados com o HIV. Poderiam ser contempladas excepções pelos serviços de imigração num processo que, contudo, foi reconhecido pelas próprias autoridades como «lento, burocrático e injusto». Agora, a nova lei proposta pela administração Bush afirma que a concessão de vistos de entrada a pessoas infectadas com HIV será autorizada por pessoal consular norte-americano no estrangeiro, reduzindo-se assim a burocracia e a morosidade do processo. Condições Contudo, as novas propostas requerem ainda que haja prova de que a infecção com o vírus HIV está controlada, que os viajantes possuem quantidade suficiente de medicamentos anti-retrovirais para a viagem e que possuem meios financeiros suficientes ou seguro de saúde para cobrir quaisquer emergências médicas que possam surgir. Os viajantes com o vírus HIV têm também de concordar que não tentarão prolongar a validade do seu visto de entrada depois de chegarem aos Estados Unidos. As suas deslocações aos Estados Unidos estão limitadas a duas viagens de 30 dias cada por ano e qualquer violação dos termos do visto de entrada resultará numa proibição permanente de reentrada nos Estados Unidos. «Regras não têm qualquer implicação para países cujos cidadãos não precisam de visto» Um advogado luso-americano perito em imigração disse à agência Lusa que, «na prática», as regras não têm qualquer implicação para pessoas provenientes de países cujos cidadãos não precisam de vistos para entrar nos Estados Unidos. «Qualquer pessoa com HIV de Portugal ou de outro país que não necessita de vistos para entrar em território norte-americano vai continuar a fazê-lo sem qualquer problema pois ninguém lhe vai perguntar à entrada do pais se é portador do vírus HIV», disse o advogado, que pediu o anonimato. Confrontado com as novas regras, Paul Volberding, conselheiro da organização Médicos para os Direitos Humanos, disse que as propostas «fariam rir se não fossem tão graves». A Associação Médica para o HIV emitiu um comunicado no qual diz que as novas propostas são «mais restritivas, mais pesadas e arbitrárias do que a lei que têm por intenção substituir. Uma lei que recusa entrada a pessoas com HIV não tem qualquer base na ciência ou saúde pública e deveria ser anulada», afirmou, em comunicado, a presidente da organização, Arlene Bardeguez. Discriminação A associação considera ainda que as novas regras são discriminatórias para com os visitantes com HIV ao proibí-los de prolongarem os seus vistos ou de pedirem residência nos Estados Unidos. «Em vez de transformar uma má lei numa lei pior a administração Bush deveria resolver o problema pressionando o Congresso a pôr termo à proibição de entrada nos Estados Unidos de pessoas com HIV», disse Bardeguez. Outros críticos fazem notar que «é absurdo» obrigar funcionários consulares a tomar decisões que envolvem conhecimentos médicos. Especialistas em questões de imigração sublinharam, por outro lado, que as pessoas que mais prejudicadas serão pela nova lei serão aquelas dos países mais pobres, onde em muitos casos é difícil de obter documentos médicos.

10/12/2007

Cerest implanta ouvidoria (06/12/2007 - 16:45)
A criação de uma Ouvidoria na Diretoria de Saúde do Trabalhador (Disat) foi discutida nessa quinta-feira (06), com o ouvidor geral da Secretaria de Saúde, Danilo da Silva Torres. O objetivo é ouvir, acolher e dialogar com a população, buscando atendê-la em suas manifestações quanto ao Sistema Único de Saúde e especificamente na área de saúde do trabalhador para efetivação dos seus princípios e diretrizes. A Ouvidoria da Disat constituirá um canal articulador entre o gestor e o controle social, tendo como estratégia a gestão participativa e o exercício de cidadania. Danilo Torres informou que o serviço será descentralizado e disporá de recursos para sua formação, incluindo sala, material e equipamentos, provenientes do Ministério da Saúde. Na reunião foi estabelecido ainda que a Ouvidora da saúde do trabalhador será a servidora Lílian da Silva Ferreira. O coordenador do projeto de implantação da Ouvidoria, médico Mário Sérgio Nunes, informou que é muito importante para o serviço público poder contar com esse espaço para colher as queixas, reclamações e sugestões dos usuários do SUS. “Afinal estes são os principais motivos do nosso trabalho”, concluiu. A diretora da Disat, Tereza Cristina Veverka de Faria explicou que muitos questionamentos recebidos estão fora da esfera da Disat. “O importante é esclarecer os direcionamentos das informações à população, buscando o fortalecimento e comprometimento com a saúde do trabalhador”, ressaltou. Sylvia Moreira - SES/DF
Brasil poupa 50% nas despesas de anti-retrovirais por Saúde Business Web 07/12/2007 O dado foi apresentado em artigo da revista norte-americana PLoS Medicine, com base em estudo realizado entre 2001 e 2005 A evolução dos gastos em medicamentos contra Aids no Brasil é o tema de um artigo publicado na revista PLoS Medicine, da Faculdade de Saúde Pública de Harvard (EUA), nesta semana. Dados de um estudo feito pela Fiocruz apontam que as negociações com a indústria farmacêutica para baixar o preço dos medicamentos anti-retrovirais gerou uma economia de 50% nas despesas com esse tipo de produto no Brasil. O baixo custo, de acordo com o estudo, está atrelado aos anti-retrovirais sob patente, que custa menos no Brasil do que em outros países também em desenvolvimento. Estima-se que, na ausência dessas negociações, o país teria gastado mais de US$ 2 bilhões entre 2001 e 2005. Somente em 2006, o governo brasileiro atendeu cerca de 180 mil portadores de HIV.

06/12/2007

Câmara dos Deputados tem de novo a Frente em HIV e Aids por Saúde Business Web 06/12/2007 Com a Câmara, os parlamentares pretendem incentivar ações entre o Executivo e o Legislativo, além de organizar movimentos sociais Depois de quatro anos, a Câmara dos Deputados organiza novamente uma Frente Parlamentar Nacional em HIV e Aids. O tema, que foi destaque recentemente por conta do Dia Mundial da Luta Contra a Aids, comemorado em 1º de dezembro, contará com o suporte político de 198 deputados. A idéia da Frente é incentivar ações e projetos de lei nos poderes Executivo e Legislativo. Além disso, a organização terá o papel de organizar movimentos sociais em prol de prevenção, assistência e direitos humanos das pessoas portadoras da doença. Os deputados do PT, Chico D´Ângelo e Paulo Teixeira, comandarão a Frente.